domingo, 19 de julho de 2009

Estou quase com o estranhamento de Cecília no Espelho, mas permita-me o trocadilho:

MEU RETRATO DE HOJE

Eu não tinha esse rosto de hoje,
assim calmo, assim alegre, assim iluminado,
nem estes olhos tão profundos,
nem o lábio afetuoso.

Eu não tinha estas mãos que doam,
que canalizam as boas energias do universo;
Eu não tinha este coração
que hoje sabe amar.

Eu busquei essa mudança,
que não foi simples, ainda não é certa, nem está sendo fácil:
Em que espelho ficou perdida a outra face?
Não vale a pena lembrar!

Meu retrato de hoje
É mais fácil de amar!

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